quarta-feira, 31 de maio de 2006

Fechando Ciclos


A Dona, está terminando mais um estágio e um estado de vida. Os dias no litoral minguam a cada dia e a ordem é: escorregar nas cores e nas areias do tempo. Deixar o vento levar seu cabelo e prestar atenção nisso! Olhar muito ao redor, porque há sensações que a máquina digital não comtempla, há essências, cheiros e mal cheiros ..rs.. dos quais também ela sentirá saudades. Ficaram marcas, pessoas, hábitos, rotina, feira, tudo ficará em armonia dentro do seu mundo redondo com esquinas distintas.
Ela, é a Dona, mas a história é contada dentro do coração que sofreu ação e plantou sementes, semeou e colheu, boas história, outras nem tanto, mas cada momento também deixou a marca Dela, seus medos, suas certezas, enfim, Ela está e vai por inteiro!

Foto-filme: Uma Nova Vida

sábado, 27 de maio de 2006

Dá uma provinha moço?


Desejo de provar. Até o provar precisa ser "desejo", se não, a ousadia torna-se placebo de alma aflita. A ansiedade apodera-se das vias de acesso mais fáceis, deslizando suas marchas em busca de um desfiladeiro que abrande seu não entendimento. Dizer não, trazer o daimon para fora, faz o que S,ócrates explicou como sendo uma bravura inteligível, de onde podemos correr e não parecermos covardes. Covande é seguir de pernas amarradas, sabendo que no terceiro passo a queda será inevitável. Que possamos dizer não coerentes e viver numa boa sendo não-louca, não impulsiva e até compreensiva com seus desacertos.
"Olhe mas não toque, toque mas não prove, prove mas não engula..." Al Paccino (O Advogado do Diabo)

quinta-feira, 18 de maio de 2006

No lugar



Será que mudando as coisas de lugar, criamos um lugar maior dentro de nós? Podemos criar pelo menos, um lugar mais colorido, mais aconchegante, ou não. Podemos costruir ou destruir, somos realizadores das nossas conquistas e tragédias. Mas, que sejam tragédias nossas, com nosso suor, nosso desânimo, choro engasgado, silêncio oprimido. Mas também, nossa alegria de conquistas, a cor mais viva, os nossos olhos mais brilhantes, nossa vontade de dividir, o grito de vitória, o silêncio que constroi e nutri, que tráz coisas boas também, que amadurece. Dentre todas as vivências, as nossas podem ser muito boas mesmo, podem ser observadas, aplaudidas ou só sentidas. Que saibamos levantar a cabeça no que for realmente sincero e baixar quando paramos pra pensar, quando simplesmente não temos o que acrescentar.
Hoje, lembrei de muitas conquistas, lembrei do porquê estou aqui e como irei voltar. Sentir o vento frio do começo do inverno podendo ser acalentador dependendo de onde a alma nos levar.

segunda-feira, 8 de maio de 2006


Passar o dia em casa tentando estudar não é saudável, nem produtivo, nem emagrece. Ir até a padaria já trás um pouco de subjetividade as obrigatoriedades da vida.

Foto: Sal de Prata

p.s: apesar de curtir Camila Pitanga

sexta-feira, 5 de maio de 2006

Nem Tudo é Poesia


Esses dias fui a um seminário sobre Álcool e Drogas no trânsito. Ouvi o depoimento de um pai que perdera seu filho mais velho em um acidente porque ele estava bêbado. Maurinho, tinha 28 anos, advogado, como o pai; estava noivo e nos preparativos finais de seu casamento.
Em um dado momento o pai se qustionou: "Quem perdeu mais, nós, eu, minha esposa, os irmãos ou Maurinho?" A resposta : o Maurinho. Perdeu a noiva, os shows (ele era fã do U2), um filho que ele nunca terá, a vida que ele nunca viverá...o pai fecha com um:"Acabou".
Traço um paralelo da minha vida com esse depoimento, escutei de uma amiga muito querida ontem, dentro de uma dada conversa, que eu sou até muito convencional. Lembrei de uma frase: será que tenho valores definidos e não perdidos? Isso é um passo à frente. Leio muita coisa, às vezes até aqui na internet ... sinceramente, inveja não tenho, sou uma casa em reforma, mas ao contrário de muita gente, descobri um pouco do que são feitos meus alicerces e que a casa esteja em reforma, mas trazendo para dentro dela apenas o que será bom para ela e não o que causará impacto aos visitantes.
Tenho dito!