sexta-feira, 28 de julho de 2006

Gentileza


Acordei matutando sobre isso, sobre ser gentil. Falo da gentileza como forma de amanhecer e dormir, daqueles que existem gentis e não a gentileza que fazemos a alguns.
Ser gentil é uma qualidade especial, que vai além de ser bom, de fazer o bem. Quem pratica esse sublime talento deve ver a humanidade com cores mais suaves, com
mais amor! Por isso é difícil encontrar pessoas gentis. Já encontrei algumas em minha vida e acho que é uma qualidade realmente difícil, especialmente hoje. Mas que bom que podemos conhecer a gentileza bondosa de muita gente.
Gentileza exclui malícia, exclui maldade e inclui cuidado sem olha a quem. Sabe aquela pessoa que você tem perto e diz: “Será que ela existe, que coisa boa te-la.”, sinto-me abençoada
pro poder aproximar-me dessas auras coloridas. Sinto que posso me espelhar nelas, que só de estar perto já reflito sobre como o mundo poderia ser mais verde, mais terno, mais manso. Como as pessoas deveriam se amar de uma forma diferente da que acontece hoje.

“Eu só quero que você caiba no meu colo porque,
Eu te adoro cada vez mais
Eu só quero que você siga para onde quiser
Que eu não vou ficar muito atrás...”
Bom fim de semana!!! :)))

segunda-feira, 24 de julho de 2006

Abuso


Estava terminando minha noite de segunda-feira, curtindo assistir TV com a família juntinha. Em um dado intervalo, sou atraída pela Veja em cima da cama dos meus pais e caio na tentação de dar uma folheada, de trás para frente, como sempre. Dei de cara com a matéria "Abuso Sexual", fui mais para frente, no meu caso, atrás e lá estavam as famílias reunidas vendo TV, também. falava sobre a censura na TV. Até aí, tudo muito habitual até a legenda da foto lançar-se sobre meu olhar, imensamente crítico sobre esse tema. Lá tinham pais indignados com as cenas de sexo e de violência que a Globo e outras emissoras exibiram e que aquilo era inadmíssivel por conta das crianças.
A minha lente de aumento alçou vôos para além do tema proposto, mas sim, para a falas das mães, e uma delas dizia : "... não podemos expor as crianças a tudo e achar normal. Atrás do que parece caretice há valores importantes."
Até me arrepio só de pensar que vou falar sobre isso, motivo, esse é meu tema de conclusão de especialização.
Eu li, cuidadosamente, sobre esse tema tão delicado tentando entender esses pais, mas preciso falar, até por tudo o que concluí. Não se pode esperar, que as crianças não transformem-se em senhores de seus pais, se na hora de tomar decisões simples como: decidir o horário de dormir ou que programas assitir( porque pasmem, isso ainda é tarefa educacional dos pais) espera-se que os programas sejam tirados do ar porque "ninguém" assume a decisão do "não pode". Ou seja, se está passando um programa, à noite, e "ninguém" pode dizer que "não pode", aí a culpa torna-se de outra pessoa que não dos pais, mas da censura, do autor ou sei lá de quem. Eu, infelizmente, preciso esclarecer que, ainda hoje, a responsabilidade pela educação fundamental e primeira dos filhos é, insubstituivelmente, dos pais. E deles será cobrado!
Acho que é uma tarefa delicada, difícil mesmo, impor limites numa sociedade como a nossa, as crinças não fazem idéia das regras sociais, se ninguém lhes explicar, impor(porque é necessário, muitas vezes, impor) ou explicar o que pode e o que não pode, até pela própria sobrevivência social daquele infante, ela irá comportar-se como achar que pode e consegue. Quantas vezes as crianças comandam a vida familiar, e tornam-se numa linguagem de Tânia Zagury(leiam) tiranas?
Não entro no mérito da questão da censura, se pode, se está errado...confinei-me a entender, aqui, as falas dos pais, tão somente.
Infelizmente, para os pais que pensam que a sensura deve mandar seus filhos para cama..., digo que, os filhos ainda esperam um comando de seus pais para que isso aconteça, porque a televisão ainda não conversa com eles. Ainda!

Foto-filme: Vidas Paralelas

quinta-feira, 20 de julho de 2006

My place



Em casa, tentando organizar as idéias novas, guardar tudo de bom do que passou e recomeçar. É porque levantar o velho tapete e trazer a poeira e os bons traçados é uma tarefa que requer paciencia e vista acurada. Vista do coração, com certeza.
Reterei-me ao Piaui Pop
Tempo de rever amigos, curtir o brilho, não dos shows, mas das pessoas. Aquilo me encanta, me faz flutuar de alegria, de êxtase. Fico enebriada com os estilos, com a paisagem diferente da habitual, das roupas, das tribos, a positividade e nem era preciso chegar na tenda eletrônica para sentir (esta estava um sucesso, Gualberto Jr mandou ver, para os fãs do que há de melhor na "vibe")!
As mãos lançadas ao ar vibrando pela arte, pela emoção, pelas letras que faziam embarcar, cada qual no seu momento particular, nas lembranças distantes, presentes, tudo junto aqui e acolá.
Ver o empenho do Tony Garrido, entender o Erê que o move, percebre que ele vibra em estar ali, pela arte, pelo público e pelo todo que é cantar. A energia enloquecida, bem ou mal entendida do Lulu Santos, que pareceu-me muito sincero em suas palavras afáveis à nós, a nossa maneira ímpar de receber. O Kid Abelha, que pela primeira vez, aos meus olhos fez um show de estalar os dedos, bater os pés, dançar e dançar. O meu qureridissimo Rappa e suas letras que me aprofunda como ser social, apesar das pessoas,`as vezes, entenderem que eles parecem se mostrar. O fato de não serem filmados...preferi entender que foi simplesmente pelo discurso exaltado e justo.Só isso, não quis viajar muito na história dos outros, deixa que mostre suas próprias imagens, que são fortes, que não são belas, mas de uma verdade incrível.
E o Barão, que não pude pular o bastante porque o corpo pedia o chão, a alma pedia a redenção em me acabar e saborear Cazuza! Tentei, foi o show mais rock and roll.
Vibrei pela energia dos mais novos ao curtir CPM22, na euforia de sair correndo, sendo puxados para curtir seu momento.
Nem todos os shows foram bons, mas muuuuitos foram ótimos e esse foi o melhor Piaui Pop para mim, e que o próximo seja mais!
Boa semana para todos. Muito Carinhooooooooo