domingo, 29 de abril de 2007

fénix


Ensaio passos novos
Deslizo
Caio
Venço
Retraio
Volto
Revolto-me
Anseio
Acredito
Não desisto!

segunda-feira, 23 de abril de 2007

Ontem "lancei-me em deserto". Estava em um lindo sítio e apesar de não gostar de mato, àquele grangueou-me a vontade de possuir um tal e qual, mas meu! Fui chama a refletir sobre o Amor e tudo que consegui na maior parte do tempo foi reparar a paisagem, as corujas, as borboletas amarelas a me sorrir com suas asas... daí veio à tempestade e como sabe-se, tempestade no deserto é ficar suspenso à esperar pela pilha de areia e ela veio sim senhora!

Falou-se em amor dependente, e daí tirei que se depende já existe um desnível no sentido completo de amar. Depender não me parece falar de virtude, amor é desprendido, porém fiel. Depender subordina... E muitos outros delineamentos surgiram e foram intensamente sentidos pelo meu coração... Foi um dia de silêncio, que foi vivenciado como se eu tivesse passado o dia fazendo um enduro à pé. Silenciar me consome um tanto assim de energia, mas praticarei durante toda a semana! Tenho fé que sairei desse deserto continuado, uma pessoa um tantim assim melhor!

Bjs esperançosos e felizes em calar

=]

quinta-feira, 19 de abril de 2007

caminho


Vi uma repostagem antiga: Faxina de Fim de Ano. Percebi que, mais uma vez, deixei a urgência dessa terapia de ano novo escapar-me. Caminho engolindo papés, fotos, objetos escusáveis e pontilhando a alma, sentimentos e ressentimentos imtempestivos.

Apesar de não levar desaforo pra casa, eu talvez faça pior, ENGULO O ÍNTIMO, àqueles ciscos nas esquinas da alma que só eu arquejo, mas deixo ele quietinho, preferindo não olhar.

Agora, me dou conta das urgências de viver minhas intimidades como diria o Frejat, eu diria à mim:" eu quero te olhar de um lugar diferente.

Eu quero a chave, a chave da porta da frente.

Eu quero agora e eu quero pra sempre."
Foto-Filme: Lila Diz

quarta-feira, 11 de abril de 2007

Opostos


A cabeça perguntou ao coração

o que fazer na sua situação?

O coração remexeu, rodopiou,

mas nada falou.

A cabeça, prosseguiu, andou, raciocinou,

calculou, mas no fim queria ouvir dele

o que fazer nesta chateação,

o coração pulsou!

A cabeça, já tonta e marejada de dar voltas

em seu tino e nada encontrar,

falou ao coração: pule na próxima estação!

quarta-feira, 4 de abril de 2007

Longevidade


Assisti um filme muito confuso, hoje.Do qual não me recordo o nome, mas tocou-me firma a alma.

Quando jovens cada despertar é mais um lançar-se a novidade, uma renovação vívida de longevidade. Em determinado momento do envelhecer(que não precisa estar associado ao feio ou enrrugado e sim ao amadurecer, conhecer-se), as lembranças excedem o valer-se sem precedentes, o lançar-se em caminhos sinuosos, pois a imortalidade é jovial.

Cheguei, não em cima do cume das horas, pois quem sabe a finitude de sua alma? Mas, cheguei onde as contestações biográficas sobrevêem, se não pela idade, pelo carrego dos ombros, que, curvos, apontam para baixo.

Que a semana santa possa lograr um adentrar em águas mais profundas e desafogue min'alma desarmada, pungente.