Resignificar

A maturidade é arma do tempo, não tem jeito. Ela se chega muitas vezes num arrasta pés lento e vagueado, como quem não quer adentrar por completo. Esconde-se, pé dentro, pé fora. Ou vem ligeira, com asas à tira colo. Independente de como venha ela é fruto do caminho, da fôrma das pegadas, da intensidade, dos rumos escolhidos, do impacto, da sensação de cada chegada, da pertinência de cada partida.
E esta mesma senhora esperada e esquiva, passa a não mais ser expectadora dos acontecimentos, na esperanças que eles sobrevenham e depois ela surja e dê o ar da graça em nossas vidas. Agora, com ela em cena, cada situação é vivenciada por outros moldes, de formatos mais leves, menos ardilosos. Acreditem, nada é tão drástico ou surpreende que com maturidade não se possa transcender!!
Novos rumos!

BOA SORTE!

Desencanto

Foto: www.fotolog.com/rouge

E um turbilhão de idéias e de concessões vagueia pela cabeça, colocando as certezas de ponta cabeça no coração. E de quem é a culpa? Dessa matemática egoísta que transforma categorias inteiras de afeto, em potencialidades improváveis de um discurso refutável! E de quem é a culpa? Desse poço de imprecisão afetiva que de tão fluida traz a artificialidade indiferente de sentir quase nada querendo sentir absolutamente tudo!
Vai entender!
Rum!

Orgulho

Foto: www.vivaaos50.blogger.com.br/coelho.jpg

Desde ontem escuto:"você é muito orgulhosa"!! E me peguei catando momentos e debulhando atitudes...será?! Talvez, mas bem talvez seja um sentimento de proteção, de onde vem o cabimento das relações, de onde vem a pisada certa, mas certa pra quem? E ai, fica a pergunta:"será que sentir-se tola é, de fato, passos atrás ou pulos avante?


Esse limiar que separa a barreira do pode-não pode, do deve, não deve, do pula-não pula é que faz do caminhar um voo ou uma arrastar de chinelas!





Pensemos!





Adorando as novas e velhas visitas!


ótima Semana Santa!

Elo perdido

Quais as chances de descobrir-se novamente e de maneira inteira? Esse último mês vem-se cantarolando por aqui sobre a travessia de uma ponte... Os últimos passos já pisaram a outra margem, não da ponte, mas de um arco-íris. O pote de ouro? Ainda não é meu, mas já sinto seus raios a me acolher, aliás, eu não quero o pote, prefiro as impressões e encantos do hoje e nada mais. O que temos ou o que recebemos é reflexo de nossas aspirações e ações. Vibro pelo meu estado minucioso!

"Meu coração ta batendo como quem diz não tem jeito

O coração dos aflitos pipoca dentro do peito.

Coração bobo, coração bola, coração balão, coração São João

A gente se ilude dizendo já não há mais coração..."

Alceu Valença

(talvez não pelo contexto, mas porque amo Alceu e o ouvi estes dias)

Foto: www.fotolog.com/rouge1204319957

Nos perdemos em meio à filosofias. De certo, temos muitas teorias para , na verdade, nos proteger do que falhou ou do que pode dar errado. Mas, quando a luz brilha da intensidade em que desejamos, aí, teorias tornam-se vãs diante da plenitude.

Talvez, pela diminuta quantidade de vezes em que isso acontece, preferimos passar a maior parte do tempo brincando de ser felizes e nos observando de um reduto limitante. Mas, a vida pode sim, ser vivida em sua inteireza. Que sejamos fiéis a nós e aos nossos passos em busca, não de segurança e estabilidade, mas de completude.

Boa semana!

;)