
segunda-feira, 27 de novembro de 2006
Nascendo Dentes

quarta-feira, 22 de novembro de 2006
Abusada

Há momentos e pessoas
Muitas pessoas valem-se do descuido dos outros, da tolerância passiva e condescendente de alguns corações. Tomam valência servindo-se da fragilidade alheia. É abusado, mesquinho e desleal.
E também há momentos, há momentos que a fragilidade dissipa-se e você não permite ultrajes. Simplesmente você começa a sedimentar sensações mais umbilicais, apropriar-se dos seus nãos, tomar posse da lealdade revalidada em você. Toma senso de propriedade. Porém, e a vida é cheia deles, a sua precaução para não submeter-se a um sofrimento, que às vezes, nem lhe diz respeito, é tomado como egoísmo. Uma relação diametral: você é colocado em situações vexatórias e quando tenta proteger-se, o rótulo é taxativo: EGOÍSTA!
Dicionário
EGOÍSTA: amor próprio excessivo, que leva o indivíduo a olhar unicamente para os seus interesses em detrimento dos alheios;
conjunto de propensões ou instintos que levam à conservação do indivíduo.
Talvez, em algumas histórias, egoísta pode estar sendo quem pede e não quem não faz. Bom pensar, não é?
Becitos
sábado, 18 de novembro de 2006
Lendo por dentro
“A primeira condição para viver melhor é conhecer mais coisas, inclusive sobre a própria situação e as possibilidades de mudar.”
Lya Luft
Parecia um aceno, dizendo para prestar atenção nas nuances do que se quer ver, na verdade, do que é preciso ver. Esse extrato da Lya trouxe-me essa noção da pertinência do escrever aqui. De que cada palavra escrita é uma maneira de compor e recompor minha vida. De estar experta que de onde se coloca se absorve também. E a maior culpada desse pensamento clarividente foi a Anucha( te gosto um tantão), numa conversinha ontem e ela escreveu um bocado disso lá na alma dela [http://anuchamelo.blog.uol.com.br/] também. Ou seja, era pra mim, e eu vi e entendi o destino conspirando à meu favor!
Essas linhas aqui, escrever, o blog, são auto-rastros para que eu veja como eu sou e como me coloco, onde posso encontrar “possibilidades de mudar”, me re-ler. Trocar é uma maneira tão boa de se ajuizar de si. Às vezes, a gente perde muito tempo de olhos vendados!
Open!
Xerin n’ocês
Foto-filme: Pintar ou fazer amor
quinta-feira, 9 de novembro de 2006

Diante da impossibilidade momentânea de ganhar na fala ou no grito, o escárnio faz seu baile perfumado de desamor. A nuvem que paira nessa dança é de gelo e desrazão, onde cada suspiro do casal, mas parecem touros em desavir-se. Cada ego pro seu lado, a cama viu-se repartida em duas almas estranhas, faz pirraça, saiu descalço... Ela sisuda, provida de um instante de bom senso deixa a mão escorregar na dele, e ele ... Pergunta: “cadê os meus sapatos?”.
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