sábado, 24 de janeiro de 2009


Para que pesar mais as fatalidades, banalidades também alimentam a alma. E lá vou eu, depois de um ano e meio de muita flacidez retornar a uma das práticas esportivas que não me dá prazer nenhum, mas retorno ao ego inestimável(rsrsrs...)

Sem pensar muito tomei banho e vesti a malha. Sai procurando o tênis de caixa em caixa e nada, só um milhão de sandális em sua maioria rasteiras (pensei: quantos pés eu tenho??)e nada de tênis. Incentivo à mais, fui de malha e chinelo comprar um bem legal no shopping.

De tenis novo e um ego enorme para inflar me matriculei na academia, sou a mais nova musculacionante da cidade! Saúde -->check!

E que venham os frutos ...

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Levanta-te e anda


"Abrindo um antigo caderno

foi que eu descobri:

Antigamente eu era eterno."


Paulo Leminski


Sendo redemoinho ou aquela areiazinha que entope os tubinhos da alegria, mesmo assim vale a pena. Diante dos desgastes e até das fatalidades(que emortecem , mas não matam), ainda assim, vale a pena. Apoiada ou escondida de qualquer ajuda, diante de Deus ou escondida da chuva, com sol escaldante, pesadelo adiante, ainda assim, há validade se fazer criatura!


Beijos

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Modinha


Esse ano me despi das tradições de reveillon, já que o ano é 2000 [inove], o jeito foi inovar: pés fincados na areia, nada de ondas puladas, nada de comidinhas da sorte ... mas o sorriso era saltitante como as ondas que não pulei, e pra que 7?!


"Tuas palavras antigas

deixei-as todas, deixei-as,

junto com as minhas cantigas,

desenhadas nas areias.

Tantos sóis e tantas luas

brilharam sobre essas linhas,

das cantigas - que eram tuas - das palavras - que eram minhas!

O mar, de língua sonora,

sabe o presente e o passado.

Canta o que é meu, vai-se embora:

que o resto é pouco e apagado."

Cecília Meireles