quarta-feira, 25 de junho de 2008


"Sinto o abraço do tempo apertar

E redesenhar minhas escolhas

Logo eu que queria mudar tudo

Me vejo cumprindo ciclos
Gostar mais de hoje e gostar disso

Me vejo com seus olhos, tempo

Espero pelas novas folhas

E imagino jeitos novos

Para as mesmas coisas
Logo eu que queria ficar

Pra ver encorparem os caules
Lá vou eu
Eu queria ficar

Pra me ver mais tarde

Sabendo o que sabem os velhos

Pra ver o tempo e seu lento ácido

Dissolver o que é concreto..."



Adriana Calcanhotto

domingo, 15 de junho de 2008

Aprendendo a Viver


“Uma das coisas que aprendi é que se deve viver apesar de. Apesar de, se deve comer. Apesar de, se deve amar. Apesar de, se deve morrer. Inclusive muitas vezes é o próprio apesar de que nos empurra para a frente.”
Clarisse Lispector


E neste novo jaboti que sai do casco, as amarguras também fazem parte, os planos desfeitos, as improbabilidades. O nó na garganta, o entendimento de que a vida não é plano ou projeto de uma pessoa só, são nós, um entrelaçado de coincidências ou tempos descompassados. A perfeição precisa mesmo ser um ideal, não uma realidade!!!

Feliz semana! Apesar de!

=]

quinta-feira, 12 de junho de 2008


“ENTRE O ‘SIM’ E O ‘NÃO’, SÓ EXISTE UMA CAMINHO: ESCOLHER.” Clarisse
Li esta frase numa prova que fiz este domingo passado. A concentração foi para dentro do coração, e lá se foram horas de estudo!!! O texto inteiro cala a alma e emudece o espírito... “Não se pode ser bom pela metade.” Tolstoi. O meio é confortável e acolhedor, mas também medíocre. “Fazer escolhas implica renunciar a alguns desejos para viabilizar outros. Você troca segurança por desafio, dinheiro por satisfação, o pouco certo pelo muito duvidoso.” Tom Coelho.
De certo, a vida traz mesmo muitos momentos de agonias seletivas, afinal, para se ter um coração é preciso pulsação, ou do que adiantaria cabeça sem desafios?!
Por fim: “Um grande homem não é grande pelo que faz, mas pelo que renuncia.” Albert Schweitzer

domingo, 1 de junho de 2008

Foto:www.fotolog.com/rouge “Para viver um grande amor, preciso é muita concentração e muito siso, muita seriedade e pouco riso — para viver um grande amor.

[...]
Para viver um amor, na realidade, há que compenetrar-se da verdade de que não existe amor sem fidelidade — para viver um grande amor. Pois quem trai seu amor por vaidade é um desconhecedor da liberdade, dessa imensa, indizível liberdade que traz um só amor.


[...]
Mas tudo isso não adianta nada, se nesta selva obscura e desvairada não se souber achar a bem-amada — para viver um grande amor.”
Vinícius de Moraes