sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Diário

Foto by Donaella - vista de Recife, feita de Olinda!
Acordei e estava passando na tv"Sorriso de Monalisa", assisti pela 3ª vez, peguei do meio, parte que nem lembrava mais. Quando os créditos baixaram percebi que as lágrimas também teimavam em rolar e lavar meu rosto, acarinhavam minha face, traziam sentimentos guardadinhos em ebulição, alí!

"O mundo está ao contrário e ninguém reparou ..." já diria Cássia Eller e assim acordamos, o mundo vem, na maior parte das vezes, tentar nos modelar para seu conforto e quem se rende? Eu não! Esse filme que me referi, trata disso, deste constante empurrar do mundo para os moldes da cultura, mas onde fica a subjetividade? Onde fica os ideiais, onde fica a essência ... Perdida? Levada? Destruída? Penso que ainda não, que a convicção move a mim e se me move, eu também sou o mundo, faço parte, seja ela que partícula for nesta imensidão de massas inertes.

Vibremos, nos inquietemos, sejamos verdadeiros com o que consideramos coletivo, porque o eu sozinho só cola com Los Hermanos, deste bloco não quero coletivizar não!!!

Férias em Recife, terra de Liliane!

Bj ainda aqui

domingo, 14 de setembro de 2008

Férias


"É muito quadro pr'uma parede

É muita tinta pr'um só pincel

É pouca água pra muita sede

Muita cabeça pr'um só chapéu

Muita cachaça pra pouco leite

Muito deleite pra pouca dor

É muito feio pra ser enfeite

Muito defeito pra ser amor

É muita rede pra pouco peixe

Muito veneno pra se matar

Muitos pedidos pra que se deixe

Muitos humanos a proliferar

Se em terra de cego que tem um olho é rei

Imagine quem tem os dois"
Oswaldo Montenegro



E diante da quantidade, do exagero, eu tiro férias: férias dos quadros que não pintei, da água que beberei, do amor que abraçarei ... mas agora, é deleite de quem quer descansar!

Mereço!

Duas semaninhas em outro lugar!

Bj nos Cancioneiros que aqui aportarem!

quinta-feira, 4 de setembro de 2008


"Eu deixo aroma até nos meus espinho

sao longe, o vento vai falando de mim.

E por perder-me é que vão me lembrando,

por desfolhar-me é que não tenho fim."

Cecília Meireles

Não conseguimos tudo do mundo, mas de vez em quando, conseguimos nos espalhar de tal maneira, com tamanha intensidade, que nos deparamos com nós mesmo no outro. Naquele canto de sorriso que sai da raspa do coração. Ali está vc, viva no coração alheio!!
Auto-estima super gordinha por estes dias, é não é bom não?!
hehehehehehe