sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009


Liberdade é pouco.

O que eu desejo ainda não tem nome.

(Perto do Coração Selvagem)



E essa capacidade humanizante de não perder-se aos instintos, de não despersonalizar, como diria Pessoa "... meu medo é me despersonalizar" . À espera desse tempo divino, que é mais paciente que esse de nossos relógios. Sabemos, vai passar. contudo, a espera ainda é a pior parte dessa viagem, esse passar de paisagens tão iguais. Mato, mato, mato ... mas quando menos esperamos ... uma casinha e outra e uma igreja e pessoas e lá está toda vida socialmente esperada como ponto de segurança do conhecido, nós em nós, nós nos outros!

3 comentários:

Melissa disse...

Oi Donaella!
:) Teu post veio cheio de verdades... Esse tempo que não é controlodado pelos nossos relógios, a tão necessária paciência... E enquanto estivermos assim, nessa espera, nesse não saber, que ao menos tenhamos o porto seguro já tão familiar.
Fique bem. Beijos! Mel

Juliana Fernandes disse...

e cada vez a Clarice me faz lembrar de teu blog...
ou seria...
teu blog me faz lembrar Clarice??

Sensação gostosa essa de observar as pessoas de passagem...

Mary disse...

Tem uma música do Keane (Everybody is changing) que descreve o que eu sinto cada vez que retorno às minhas origens.
Eu mudei, não as pessoas que estão lá... Mas, ao permanecer lá por algum tempo, percebo que nem mudei tanto assim...
Adoro esses tempos em lugares com casinhas esparsas pelo caminho.
Um beijo meu pra tu.